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02 de abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo

  • Foto do escritor: Jerlânia
    Jerlânia
  • 5 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de jun. de 2024

A data tem como objetivo aumentar a conscientização relacionada a todos os aspectos do transtorno do espectro autista.

Por Jerlânia Alves


O dia 2 de abril é marcado pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que foi estabelecido em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU).


O autismo é classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de comunicação, interação social e comportamento repetitivo e restrito, de acordo com o manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, o DSM-5.


O DSM-5 define três níveis de autismo, baseados no grau de suporte necessário de cada pessoa:


Nível 1: autismo leve, exigindo apoio. Dificuldades sociais que atrapalham o funcionamento

independente.


Nível 2: autismo moderado, exigindo apoio substancial. Déficits acentuados na

comunicação e interação social, que limitam a capacidade de se relacionar com os outros.


Nível 3: autismo severo, exigindo apoio muito substancial. Déficits graves na comunicação e

na interação social, que impedem o desenvolvimento de relacionamentos.


O autismo no contexto escolar

Segundo o último censo escolar, quase 300 mil alunos com autismo estavam matriculados

nos ensinos infantil, fundamental ou médio das redes pública e privada em 2021.


O Naia (Núcleo de Atenção à Infância e Adolescência) atende crianças e adolescentes que residem na capital e no interior do estado do Ceará. Em 2023, o serviço acolheu 4.294 pessoas. A assistência a pacientes com autismo representa 54,91% do número total de atendimentos no ambulatório, o que significa um total de 2.358 pacientes com autismo. Já na emergência do HSM (Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto), no ano passado,

foram recebidas 262 pessoas com esse perfil.


Confira o artigo de opinião de Emanuele, também colunista do Jornal RCM:


Formas de combater o preconceito ao autismo na escola


Na escola, enfrentar o preconceito em relação ao autismo é um desafio complexo, é crucial sensibilizar sobre o autismo, apresentando informações precisas sobre suas características e necessidades. Uma maneira de alcançar isso é por meio de palestras destinadas aos estudantes, professores e equipe escolar.


Também é importante ter ideias de inclusão que possam ter a participação de alunos com autismo nas atividades escolares. Ao reconhecer essas dificuldades individuais de cada aluno, a escola precisa reforçar a mensagem fundamental de respeito e acolhimento


Outro ponto na luta contra o preconceito é incentivar a empatia e promover a compreensão mútua entre os alunos. Ao se colocar no lugar do próximo, os estudantes podem aprender a respeitar e apreciar as diversidades, combatendo assim comportamentos preconceituosos


Por último, é importante que toda a comunidade escolar seja incentivada nesse processo, para a participação dos pais e responsáveis. A união entre escola e família desempenha um papel fundamental para um ambiente de apoio e respeito, onde não haja lugar para o preconceito contra o autismo. Juntos, podemos fazer escolas mais inclusivas, para que todos os alunos se sintam bem e respeitados, independentemente de suas características


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