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Eleições estadunidenses

  • Maria Clara Uchoa
  • 26 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Uma reflexão sobre a política externa e seus impactos no Brasil.

Por Maria Clara Uchoa

Expectativas e Realidades das Eleições Presidenciais dos EUA em 2024


As eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2024, como sempre, estão gerando muita expectativa. Após uma série de eventos, como Biden saindo da competição, o polêmico atentado contra Trump e a contraditória, Kamala Harris entrando na disputa. No entanto, para quem olha mais de perto, há uma certa desesperança.


Os principais candidatos, tanto republicanos quanto democratas, parecem seguir uma rota previsível, mantendo o velho modelo imperialista que os EUA sempre defenderam. Não há, de fato, grandes promessas de mudança quando se trata da política externa. Aparentemente, seja qual for o vencedor, as engrenagens da hegemonia americana continuam girando da mesma forma, a intervenção constante no Oriente Médio ou a manipulação barata para fazer países menores desprezarem qualquer nação não condizente com as normas estadunidenses.


Impacto das Eleições dos EUA sobre o Brasil


Isso não significa que essas eleições sejam irrelevantes – longe disso. O impacto que os Estados Unidos têm sobre o resto do mundo é inegável, e o Brasil, como um importante país da América Latina, certamente sentirá os efeitos, como sempre acontece. O que talvez cause frustração é perceber que, mesmo com toda a diversidade de problemas globais e a urgência por soluções inovadoras, os debates eleitorais acabam girando em torno de tentar derrubar o oponente com a assombrosa "ameaça comunista" e o fim consequente da democracia, e claro, sem sinal de mudanças significativas em como os EUA se posicionam frente ao mundo.


Para o Brasil, as consequências desse cenário podem ser várias. Dependendo de quem assuma a Casa Branca, poderemos enfrentar uma pressão maior nas questões ambientais, principalmente em relação à Amazônia. E isso não é uma questão nova. Nas últimas décadas, o Brasil tem sido alvo de críticas internacionais por sua gestão ambiental, e os EUA, o lobo em pele de cordeiro, com seu poder de influência, sempre têm um papel nessa narrativa, jogando as cartas do modo dele.


Influência Cultural e Ideológica e Caminho para Maior Autonomia


Outro ponto é a constante influência cultural e ideológica que os Estados Unidos exercem sobre o Brasil. Quando vemos as eleições de 2024, fica claro que a dependência cultural e econômica tende a continuar. Isso nos leva a uma situação em que, enquanto o Brasil tenta se ajustar internamente, nossas decisões muitas vezes são moldadas pela política externa norte-americana.


Em resumo, apesar da grande expectativa que sempre cerca uma eleição presidencial nos EUA, o sentimento é de que as coisas permanecerão mais ou menos no mesmo curso. Para o Brasil, isso significa que ainda teremos que lidar com um cenário global onde nossas decisões internas continuam sendo impactadas por uma potência que parece não estar disposta a revisar suas práticas tradicionais. O que resta ao Brasil é tentar se fortalecer, buscando um caminho de maior autonomia, escapando dos olhos de águia do imperialismo norte-americano.

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