O COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
- Ana Letícia
- 20 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de fev.
Na semana do 8 de março, dia internacional da mulher, a professora Karla Muniz levantou o debate nas turmas de primeiro ano
Por Paula Eloá
Com o objetivo de levantar o debate sobre a violência contra a mulher, a professora Karla Muniz propôs que suas turmas de 1º ano fizessem cartazes, uma forma de comunicar e conscientizar alunos e alunas sobre o assunto. A base utilizada para a realização da oficina foi a lei Maria da Penha:
Alunas que estiveram na aula afirmam que "esse é um assunto muito importante a ser debatido, para que nenhuma das mulheres se calem, independente da violência que tenham sofrido". Segundo o Portal CNJ,
"Quando falamos em violência contra a mulher, pensamos apenas em agressões físicas. No entanto, os tipos de violência praticados contra as mulheres não se resume à agressão corporal." (Formas de violência contra a mulher - Portal CNJ)
O objetivo da lei Maria da Penha é criar "mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher" (Lei nº 11.340 - planalto.gov.br)
Confira abaixo um artigo de opinião escrito por Maria Clara e Malu, redatoras do Jornal RCM (2024.1).
O ASSÉDIO CONTRA AS MULHERES
Por Maria Clara e Malu
O assédio é muito ocorrente, principalmente com as mulheres, é um mecanismo perverso e, infelizmente, normalizado. O ato de importunar alguém de forma abusiva e isso ser considerado normal é uma falta de respeito e de empatia. A maioria das mulheres que sofrem assédio se sentem inseguras, desconfortáveis e mesmo assim, em alguns casos, são consideradas culpadas. Apesar disso, assobios, olhares, e até mesmo contatos indesejáveis que não são aprovados por uma mulher, ou seja, sem seu consentimento, são considerados crimes.
O assédio virtual foi criado por aqueles que gostam de cometer o erro e ocultar, por quem gosta de ofender e diminuir as mulheres, por quem deseja causar às mulheres o medo de sair ou serem tocadas por alguém. As consequências disso são graves, a mulher se culpa sem ser culpada, também cria o pânico de achar que isso irá sempre se repetir, o que torna a vida de quem passou por isso um verdadeiro tormento.
Há quem fale, sobre uma situação de assédio, tratando como "besteira", "frescura". Também há quem desacredite da mulher dizendo que ela inventou isso para se vitimizar —pior ainda quando a denúncia parte de uma menor de idade, pois geralmente os adultos se recusam a acreditar que a violência realmente aconteceu e que a dor sofrida é verdadeira, porém só a mulher que passou por isso sabe.
Além das consequências já citadas, a saúde mental de mulheres que já vivenciaram situações do tipo fica bastante afetada, isso porque a vítima acaba carregando ansiedade, estresse, problemas de sono e, por vezes, depressão.¹ É importante debater sobre o quão desrespeitosos esses comportamentos são e tomar cuidado para não confundi-los com elogios ou investidas inocentes. Tais atitudes são totalmente inaceitáveis e detestáveis, não podemos admiti-los.
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